quinta-feira, maio 25, 2006

As pequenas coisas...

Este post era para ter sido escrito e lançado na terça feira mas os imprevistos da vida fazem destas coisas.
A caminho de Lisboa e deixando Beja para trás numa manhã ainda escura fui pensando na minha vida, as memórias recentes eram projectadas na tela dos meus olhos a uma velocidade inimaginável a que só nós próprios estamos acustumados. Experiências maravilhosas e outras não menos brilhantes, enfim, o comum em todos os mortais.
A dada altura o sono e eu travámos uma longa batalha entre o cansaço e a vontade de continuar para chegar ao fim da minha longa viagem. Tinha deixado algo precioso e muito querido para trás mas algo novo e demasiado importante me aguardava no final. Após várias batalhas por entre minutos e segundos de desespero eis que o imprevisível sucedeu: - O amanhacer tocou-me na nuca e ao senti-lo olhei pelo espelho retrovisor do meu carro e uma sensação de paz e conforto invadiu o meu corpo, as batalhas e gueras deixaram de fazer sentido, o cansaço passou a andar de mãos dadas com a minha vontade de chegar ao fim, um belo sorriso e o pensamento de que aquele momento fez com que tudo tivesse valido a pena.
A vida é feita de pequenas e grandes coisas mas são as primeiras que, mais vezes, nos fazem sentir especiais e únicos.
Deixo-vos com as vossas reflexões sobre o assunto :)

Um bem haja a todos!

terça-feira, maio 16, 2006

O inevitável


Hoje estou numa de falar sobre a única coisa que não conseguimos controlar nas nossas vidas: - O inevitável.
As nossas vidas são constuídas sobre os alicerces a que damos o nome de sonhos. Desde novos sonhamos com um futuro que só existe na nossa cabeça esquecendo cegamente que os elementos tempo e espaço podem mudar sem aviso prévio.Com o passar dos anos ganhamos experiência de vida, senso comum, e passamos a moderar os nossos sonhos de acordo com a realidade actual. A grande fatalidade reside no momento em que nos apercebemos que os sonhos não passam apenas disso mesmo, sonhos.
Dizem que deixar de sonhar é deixar de viver mas se pensarmos bem trata-se de um paradoxo. Acreditamos piamente que os sonhos podem ser verdadeiros e sofremos quando não se tornam realidade.
O que conseguimos na vida é por puro mérito do nosso esforço e dedicação e não através dos sonhos. Manter os pés bem assentes nos chão parece ser o maior problema de toda a Humanidade. Todos nós queremos ter sempre mais do que aquilo que a nossa realidade permite.
Tento ser feliz pelos meus meios, alcançar os meu objectivos mas continuo a deparar-me com o inevitável. Os sonhos nem sempre se realizam.

Fiquem bem.

quinta-feira, maio 11, 2006

Quem somos nós realmente?


Hoje acordei com o seguinte raciocício: - Quem serei eu na realidade?
Perdemos tanto tempo a conhecer a vidas dos outros, o que é que o actor comeu ou vestiu, o que é que o vizinho faz nas horas livres, o que é que o colega de trabalho faz quando vai à internet. Resumindo, passamos a vida a criticar o que os outros fazem ou deixam de fazer, ou melhor, passamos a viver a vida dos outros em vez das nossas. Isto acontece de tal forma e feitio que sabemos mais sobre os outros do que de nós própios.
Habituámo-nos de tal forma ao restos de vida a que nos permitimos viver que essa vida sofreu uma mutação para uma vida exterior ao corpo, aos sentidos.
Quantos de nós paramos em frente ao espelho e analisamos o nosso rosto? Conhecemos as nossas expressões de quando estamos contentes ou tristes, espantados ou aterrorizados, envergonhados ou apaixonados, conhecemos os pigmentos dos nossos olhos, os contornos do nosso corpo. Não,não estou a referir-me ao comportamento doentio que a sociedade de informação inflige a todos nós no que diz respeito a como o nosso corpo deve ser!
Adoro relembrar episódios maus ou bons e associá-los a uma expressão ou sensação vivida, conhecer o meu ser num todo.
Se eu me conhecer melhor, melhor me darei a conhecer aos outros.
Por hoje fico por aqui :)
Pensem no que ficou escrito hoje aqui.

Um bem haja a todos.

Sérgio Minhós

O nascimento


Antes de mais gostava de dar as boas vindas ao meu primeiro Blog. Tenho plena consciência que não se pode agradar a Gregos e Troianos mas não estou aqui para fazê-lo, estou aqui para partilhar pensamentos e experiências.
Desde já apelo ao bom senso e desencorajo todos aqueles que procuram os blogs para criticar tudo e todos por maldade e más formações.
Um grande bem haja a todos!

Sérgio Minhós