
o pedaço ao qual pertences
está ocupado por uma pedra que vai crescendo com o decorrer dos anos,
simbolizando uma consciência negra
fria
triste.
Fantasmas do passado que me assombram a cada recordar.
Sou como um malmequer
permito-me arrancar as minhas pétalas
na esperança de que a última me traga a resposta que procuro.
Algo que ajude a perdoar-me a mim mesmo e a ti por actos menos dignos
que me permita recuperar o que à tanto tempo deixei escapar da minha vida.
A possibilidade de ser verdadeiramente feliz?
Talvez. Não sei.
Tal preciosidade já não me pertence.
(Sérgio Minhós)
21-12-06
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