quarta-feira, junho 24, 2009

Hoje foste o meu companheiro e confidente
O Sol mostrou-te mais brilhante do que nos outros dias.
Ouviste-me e convidaste-me a entrar nas tuas águas mas o meu corpo debilitado não quis.
Disseste-me que por menos esperança que a vida nos dê teremos sempre uma razão para continuar a andar.
A razão do amor, de querer acordar todos os dias a pensar em alguém
sorrir para os dias sombrios apenas porque uma luz nos aquece a alma.
Disseste-me que a morte não é solução mas que a vida, esta ou próximas são livros fantásticos que nos revelam um pouquinho mais a razão da nossa existência.
Agora entendo.
Não estou destinado a morrer mas sim a criar
escrever sobre a Lua e os seus encantos
amar o mundo sem medos nem preconceitos
rebolar na areia das tuas margens e sentir que sou especial
vislumbrar o teus olhos dias sem fim e sentir que fiz a escolha certa
agarrar as oportunidades de vida.
Meu querido Tejo, o Sol já se foi, o meu corpo começa a gelar
fecho os olhos e sinto os teus braços
ouço a tua voz baixinho ao meu ouvido
- Nunca deixes de fazer as coisas em que acreditas mesmo que o Sol não brilhe!
Vou andando.


Amanhã é outro dia
já não tenho medo de viver.

(Sérgio Minhós)
23-06-09

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